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Valor do serviço funerário aumentou até 11 vezes após privatização

  • forumfdc
  • Feb 19, 2024
  • 2 min read

Em março deste ano vai fazer um ano que o serviço funerário de São Paulo deixou de ser público e passou a ser privatizado. Quatro empresas gerem os cemitérios públicos do munícipio Consolare, Cortel, Grupo Maya e Velar.  O Sindicato dos Servidores Públicos de São Paulo – Sindsep - denuncia e estudos comparativos comprovam que realmente houve um aumento bastante significativo no valor dos serviços oferecidos em São Paulo.


Além do aumento, a população mais carente sofre com a desatualização do CadÚnico, o que impossibilita muitos de ter direito a benefícios sociais.  Para esclarecer um pouco sobre a situação vivenciada João Gomes Batista dirigente do Sindsep explica:

“Nós temos a situação de que a população está pagando em alguns serviços em torno de mais de 400%. A gente está vendo todo dia denúncias que chegam pra gente: a dificuldade que a população pobre tem de  fazer o enterro do seu ente querido, por exemplo, quem tem o Cadastro Único, que deveria ser totalmente gratuito, enfrenta completa dificuldade para fazer o enterro.  Muitas vezes não consegue porque o cadastro está desatualizado e não consegue a isenção, a gratuidade do enterro, e aí o que que acontece é emitido um boleto de pagamento no mínimo de R$860 pra família dar um jeito de pagar durante 60 dias, quando deveria ter sido gratuito”, diz o dirigente sindical.


João  ressalta que a situação hoje no serviço funerário não é fácil, nem mesmo para as famílias que têm condições de efetuar o pagamento,  já que o valor hoje ficou  ainda mais  caro. “Antes no serviço funerário, a gente pagava no mínimo R$2 mil, hoje o valor de um enterro começa com 4 mil. Porque lógico né, a empresa privada quer vender de tudo: a flor, a tanatopraxia, que é deixar o ente querido, o falecido com aspecto bom, maquiagem, flor, e evidente que isso só vai encarecendo, então hoje dobrou, no mínimo que a gente pode dizer é que dobrou. Se antes a gente pagava R$ 2 mil quando era prefeitura, hoje começa com 4 mil e aí eles vão aumentando”, destaca João.


Como exemplo do aumento da cobrança de valores nos procedimentos, ele lembra que quando falecia uma criança, o caixão costumava ser metade do preço e hoje vendem pelo preço como se fosse um adulto. Famílias chegaram a pagar R$7 mil  pelo enterro de uma criança. “O sindicato continua denunciando para os vereadores e o Tribunal de Contas essa palhaçada que virou a privatização do serviço funerário, e a gente quer contar com a população para denunciar esse desmando, porque para nós teria que voltar ao serviço público”, aponta o dirigente.




A Central de Notícias da Rádio ALVORADA é uma iniciativa do Projeto RED PILL E A VIOLÊNCIA DE GÊNERO”. Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.

Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

 

 
 
 

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