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Saúde convoca para vacinação contra sarampo

  • forumfdc
  • May 20, 2022
  • 3 min read

Doença é perigosa e pode deixar sequelas em crianças e adultos; campanha segue até junho REPORTAGEM: ALINE MELO As unidades básicas de saúde e as assistências médicas ambulatoriais da Capital estão vacinando contra o sarampo. Podem tomar a vacina crianças de seis meses e menores de 5 anos, profissionais de saúde e pessoas nascidas a partir de 1960. Vacinar-se é a única forma de garantir a proteção. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, OMS, a cada ano os imunizantes são responsáveis por evitar cerca de 3 milhões de mortes por doenças preveníveis. A campanha segue até 3 de junho. Na Cidade Ademar/Pedreira, são 25 UBSs e cinco AMAs. Os endereços podem ser conferidos no site da Prefeitura, www.prefeitura.sp.gov.br; procurando pelo banner Vacina Sampa.

O cirurgião plástico Claudio Roncati explica sobre os riscos da doença. ( “São as complicações de onde eles se instalam, onde eles se estabelecem, né? Complicações oculares por exemplo, as conjuntivites podem virar blefarites e causar uma úlcera corneana ou até uma panoftalmite, né? Pegar o olho todo e causar uma cegueira. Seria a sequela pior. O ouvido por exemplo também pode causar uma otite média. Né? E essa otite média se infectar por uma bactéria ou um oportunista outro qualquer, né? Pode por contiguidade essa otite, olha aí a sequela, dá uma meningite, está vendo? É uma complicação interessante de sarampo, deixando o sujeito inclusive surdo. Complicações respiratórias são variadas, né? Até laringite, bronquite, broncopneumonia, pneumonia. Esses broncos e pneumonias por bactérias oportunistas, né? É interessante observar isso.”

O médico alerta sobre os sintomas. “Bem há quatro períodos bem definidos de manifestações dos sintomas do sarampo. Período de incubação, que vai de aproximadamente doze a catorze dias onde você pode ter uma febrícula, algum sintomazinho assim inespecífico né? As vezes algumas elevações de temperatura, mas nem sempre.”

Na segunda fase de sintomas, explica o médico, aparecem os chamados sintomas catarrais. “Tem composto por tosse, por aumento da temperatura, por fotofobia, sujeito não pode olhar a luz assim, uma coriza, espirros, um catarro incessante por irritação das mucosas altas, das vias respiratórias altas, né? E uma tossezinha também pode ocorrer.” Nesta fase também podem ocorrer manchas brancas na parte interna das bochechas, os sinais de koplik.

Na terceira fase aparecem as manchas vermelhas, também conhecidas como exantemas, que é a fase mais contagiosa da doença e que costuma alcançar a maior intensidade na face dentro de 24 horas. Todas as fases duram em média de 15 a 20 dias, sendo que a última, dura em média cinco dias. “E é interessante observar que nesse período de exantema a febre pode cair né? Que é uma coisa interessante de caracterizar, né? E esse período exantemático ou eruptivo pode culminar também com uma pneumonite viral. Quer dizer, seria uma pneumonia, só que pelo vírus, é uma pneumonite viral.”

Entre 2018 e 2021, o Brasil registrou mais de 39 mil casos da doença. O sarampo chegou a ser considerada uma enfermidade banida do País em 2016 e o Brasil vive agora um novo momento crítico. O médico destaca a necessidade da Secretaria de Saúde monitorar os novos casos. “É contar o número de casos que tem, casos que estão aparecendo, se aumentar, se diminuiu, para ficar de olho em determinados em locais e sair tratando essas pessoas, não é?”

 
 
 

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