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Eduardo Suplicy critica ações da prefeitura com pessoas em situação de rua de São Paulo

  • forumfdc
  • Feb 24, 2023
  • 2 min read

Parlamentar reclama da retira das barracas da população de rua de São Paulo, e explica que diante de um erro e negligência por parte do governo,a barraca se tornou a única alternativa possível para abrigo e proteção dos pertences


Por Diane Costa


A quantidade de pessoas em situação de rua nos últimos anos na cidade de São Paulo cresceu significativamente. De acordo com o Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua da UFMG, São Paulo tinha 75,8 mil famílias em situação de rua cadastradas para receber benefícios sociais do governo federal em 2019. Esse número subiu para 85,9 mil em setembro de 2022.


No dia 6 de fevereiro,o subprefeito da Sé Coronel Álvaro Batista Camilo (PSD) anunciou a remoção das barracas da população em situação de rua que vive na região. O Ministério Publico, lideranças do movimento em situação de rua e parlamentares questionam está medida.


O deputado estadual eleito, que tomara posse na Assembleia Legislativa em março, reclamou como vereador no plenário da Câmara Municipal de São Paulo da atuação a prefeitura de São Paulo com esta população.


De acordo com Suplicy, a situação de rua é a concretização das múltiplas linhas do poder público da sua displicência na sua obrigação primordial de melhorar a vidadas pessoas. Neste cenário, a barraca é direito da população de rua, que diante de um erro e negligência por parte do governo, se tornou a única alternativa possível por parte do governo para se abrigar e proteger o seus pertences.


“Há famílias inteiras vivendo nas ruas com crianças, adolescentes e idosos. Cotidianamente, crianças menores, inclusive idosos dormem durante o dia dentro dessas barracas. Em 2022, dados da própria prefeitura, revelou haver somente na região da Sé 1084 crianças e adolescentes em situação de rua. Entre as recentes matérias de jornais, há casos de pessoas que esperam mais de três meses em vagas em hotel, modalidade que também apresenta problemas. O núcleo de direitos humanos da Defensoria Pública do estado apontou a generalizada falta de vagas no acolhimento e apontou para abstenção do recolhimento de barracas, cobertores, roupas e itens de higiene pessoal”, afirma Eduardo Suplicy.

 
 
 

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