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Câmara de Vereadores terá sete novos parlamentares em 2023. Conheça Manoel Del Rio (PT)

  • forumfdc
  • Feb 9, 2023
  • 2 min read

Entre os novos vereadores que assumirão o parlamento paulista este ano está Manoel Del Rio. Ele é advogado e líder de movimento de moradia.




Embora a eleição de 2022 seja para deputados estaduais e federais, a Câmara Municipal de São Paulo também sofrerá mudanças em 2023. Ao todo sete novos parlamentares tomarão posse, entre eles Manoel Del Rio (PT).


Os novos parlamentares da cidade assumirão em duas fases: quatro em 1º fevereiro de 2023, quando tomam posse os novos deputados federais em Brasília (DF), e outros em 15 de março, quando assumem os deputados estaduais da Alesp.


Os parlamentares que irão assumir a partir de 1º fevereiro de 2023, quando tomam posse os novos deputados federais em Brasília (DF), são: Jussara dos Santos - Coletivo Juntas Mulheres Sem Teto (PSOL) – entra no lugar de Erika Hilton; Police Neto (PSD) – entra no lugar de Felipe Becari; Dr. Nunes Peixeiro (MDB) – entra no lugar doDelegado Palumbo; Reis (PT) – assume o lugar de Juliana Cardoso (PT), durante um mês, depois deixa o cargo para assumir como deputado estadual na Alesp.


Os vereadores que assumirão o mandato a partir de 15 de março são: Manoel del Rio (PT)–assume o lugar de Eduardo Suplicy; Hélio Rodrigues (PT)–assume a vaga de Donato; Luna (PT) – assume a vaga do vereador Reis e João Ananias (PT) – assume a vaga do vereador Alfredinho.


Conheça um pouco mais sobre quem é Manoel Del Rio, um dos novos parlamentares eleitos. Manoel tem 75 anos de idade, é advogado, estudou também Letras na USP. Nasceu na roça, é filho de pais lavradores, analfabetos. Veio pra São Paulo com 15 anos de idade e foi trabalhar em fábrica de operário, quando ingressou no movimento operário.


“Eu trabalhava em um bairro operário, mas logo que eu cheguei em São Paulo houve o golpe militar e o golpe arrasou tudo, fechou os sindicatos, o movimento popular não existia, não tinha nenhum canal de comunicação. Então, no bairro tinha time de futebol e eu era do time de futebol da igreja, e sempre eu tive uma inquietação, que veio do meu pai, imigrante espanhol, analfabeto, tratou dez filhos no cabo da enxada, mas meu Pai tinha uma frase que ele falava assim: (às vezes o preço do café caia) quando a gente colhia não tinha valor, mas quando você tinha que comprar tinha, brasileiro trabalha e americano leva tudo. Então, isso ficou na minha cabeça, e aqui em São Paulo, quando trabalhei nas fábricas fui percebendo isso”.


Em 1968 houve o Ato Institucional número 5 e o grupoque ele integrava resolveu fazer um ato contra o AI-5. “Eu lembro que o Ato Institucional foi no dia 13, era uma sexta-feira, no sábado, nós preparamos e no domingo fizemos os protestos contra, na missa. Eu considero o início da minha participação (nos movimentos sociais e populares) neste evento”, afirma ele.

 
 
 

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